Às vezes, quando menos percebemos,a voz alheia nos alerta para o caminho que estamos seguindo. Então, tomamos consciência de nós mesmos, nos refletindo sobre a nossa construção (ou projeção, o que possivelmente não é muito diferente), enquanto sujeito, enquanto identidade.
Mas isso somente ocorre aos espíritos abertos ao outro, para aqueles que não se consideram como essência pura, e sim enquanto um animal social. Até porque o que há de mais sólido em nós somente ganha consistência quando posto à prova da relação.
Precisamos sempre de outros olhos para conseguirmos nos observar realmente.
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