domingo, 25 de agosto de 2013

Plenitude (02/08/2013)

Gostaria de dizer que me sinto incompleto,
Mas o sentir é efêmero e o que existe é constante.

Abro uma cerveja e amenizo a ansiedade
Tudo parece melhor até a garrafa vazia
E vem outra e mais outra...

O sentido se restabelece.
Por um tempo perdido nada me falta.

Logo chega a hora do declínio
A plenitude se esvai pelos poros, pelo mijo.
Vomito e durmo.

Outro dia se inicia com a mesma maldição
Pensar, trabalhar, sobreviver.

Uma nova escola (21/08/2013)

Fundamos uma escola chamada vida
e fizemos das ruas uma só sala.

Não existem paredes, campainhas, horas disto ou daquilo
Decidimos a hora que queremos, ouvimos nossa voz.

Ninguém matou aula,
Pois nela agora não se morre, se vive, se faz.

Tudo ao alcance de nosso afeto tornou-se matéria de compreensão
e a ação coletiva para mantermos vivo o que é humano a prova maior
de que não hã melhor aluno do que todos juntos.