domingo, 25 de agosto de 2013

Plenitude (02/08/2013)

Gostaria de dizer que me sinto incompleto,
Mas o sentir é efêmero e o que existe é constante.

Abro uma cerveja e amenizo a ansiedade
Tudo parece melhor até a garrafa vazia
E vem outra e mais outra...

O sentido se restabelece.
Por um tempo perdido nada me falta.

Logo chega a hora do declínio
A plenitude se esvai pelos poros, pelo mijo.
Vomito e durmo.

Outro dia se inicia com a mesma maldição
Pensar, trabalhar, sobreviver.

Nenhum comentário: