Tens um daqueles dias de cão.
Nada deu certo. Mesmo desanimado, arribando tarde no destino do fim dos dias,
resolves ir dançar. Por alguma daquelas mágicas soluções do incompreensível, o
espírito transtornado inspira o corpo e a dança é leve e prazerosa. Na saída
exerces o papel de exemplar cavalheiro ao acompanhar algumas damas ao ponto.
Desvias do caminho que a sela da rotina impõe. E assim, num bar chinfrim dessa
rota antes desprezada, descobres músicos numa bossa magnífica. Abres a cerveja
num brinde a maravilha dos desvios das rotas, dos dias e da vida.
domingo, 25 de maio de 2014
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