Cerveja não mata sede, cerveja mata calor.
Retornando quase em férias de Big Field na vertigem de um fervo capaz de indignar o próprio cramunhão, paro no Babilac para tomar a digníssima. Na esquina dos meus primeiros tempos, um vendedor de coco faz sua freguesia de mães com os seus.
Aqui mesmo, faz quase três décadas, sobrevivia o tripeiro. Atravessando a rua, o Cotó, fruteiro de um braço só. No embaçamento do bafo quente que emerge do asfalto, um oráculo às avessas me revela a identidade infanto-afetiva entre vida pregressa e presente.
E a cerveja continua gelada.
sábado, 24 de dezembro de 2016
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