terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sonho

Ao entrar no quarto, a irmã estirada. A cabeça ensanguentada, aparentemente esmagada, quase dentro do chão. A avó e a mãe abrem a porta em seguida. Choros de desespero ante o sangue demarrado. Gritos de socorro, uma delas ergue o corpo de encontro ao seu. Pensam que está viva. ¨Deixem-na, está morta¨. Omite-se o complemento, que enche o peito de dor. ¨Ela se suicidou¨.

Ao despertar, sem sustos, somente alívio, pressentimento, tremor. Mas disso, só ele sabe...

Ainda há tempo!

8 comentários:

Morganna disse...

o grande sábio volta a escrever e quem o procura, assim, morre de felicidade.

Carlos F disse...

Meio pesado, não?
Otima cena.

Unknown disse...

ainda há tempo. Nada é mais lúcido que um sonho, nada é mais incompreensível que a vida.

Linda cena.

Jim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jim disse...

bela cena...
daria pra fazer um take de 3 minutos, só descrevendo (filmando) o quarto antes de se voltar ao foco principal


se puder, passa no meu blog:

www.chis-tudo.blogspot.com

abraços

Meire disse...

Sonhos chamam-me muito a atenção.

Ivson Olivera disse...

A cena é realmente muito boa, como já foi comentado, mas o melhor o "clima" da cena, a sensação.


E para acrescentar o que disse Meire, os sonhos são realmente notáveis. Eles nos fazem crer neles mesmo quando são absurdos, impensáveis, ilógicos.

. disse...

Nossa, ÓTIMO texto.
Amei mesmo !

Parabéns ! :)

http://www.no-memory.zip.net