Ao entrar no quarto, a irmã estirada. A cabeça ensanguentada, aparentemente esmagada, quase dentro do chão. A avó e a mãe abrem a porta em seguida. Choros de desespero ante o sangue demarrado. Gritos de socorro, uma delas ergue o corpo de encontro ao seu. Pensam que está viva. ¨Deixem-na, está morta¨. Omite-se o complemento, que enche o peito de dor. ¨Ela se suicidou¨.
Ao despertar, sem sustos, somente alívio, pressentimento, tremor. Mas disso, só ele sabe...
Ainda há tempo!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
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8 comentários:
o grande sábio volta a escrever e quem o procura, assim, morre de felicidade.
Meio pesado, não?
Otima cena.
ainda há tempo. Nada é mais lúcido que um sonho, nada é mais incompreensível que a vida.
Linda cena.
bela cena...
daria pra fazer um take de 3 minutos, só descrevendo (filmando) o quarto antes de se voltar ao foco principal
se puder, passa no meu blog:
www.chis-tudo.blogspot.com
abraços
Sonhos chamam-me muito a atenção.
A cena é realmente muito boa, como já foi comentado, mas o melhor o "clima" da cena, a sensação.
E para acrescentar o que disse Meire, os sonhos são realmente notáveis. Eles nos fazem crer neles mesmo quando são absurdos, impensáveis, ilógicos.
Nossa, ÓTIMO texto.
Amei mesmo !
Parabéns ! :)
http://www.no-memory.zip.net
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