Não pensem que essa decisão é um sinal de desamor ou de ingratidão. Definitivamente, não. Se estou saindo de casa agora, é exatamente porque os amo. Chegou o momento de crescer como homem. Vocês me deram tudo durante uma vida de vinte e seis anos, mas de agora em diante é comigo. Não quero mais comida servida no prato, cama arrumada, minhas roupas lavadas e passadas por outras mãos. Quero sentir-me desprotegido para aprender a me proteger, e não vejo outra forma de se formar um homem.
É óbvio que isto dói em mim, dói muito. Sei também dos riscos que corro. Mas sem dor, sem riscos, não há crescimento, não há vida.
sábado, 22 de janeiro de 2011
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