O futuro do pretérito é o tempo verbal da insatisfação do homem com a sua imperfeição
Da realidade alternativa que nunca existiu, mas que gostaríamos que tivesse existido.
Da moralidade, que impele ao homem do presente a responsabilidade do que não mais existe
Da impossibilidade de conceber que não há mais possibilidade de escolha
Que o que passou é e nunca deixará de ser inexorável
É o tempo da dor, que possivelmente não passará
É o tempo da cruz que insistimos em carregar
o tempo da civilização
Um comentário:
Tu és o mesmo que escreve para a Revista Língua?
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