"Aceita-te meu mal que aceitareis o teu."
Acordei pensando no mal. A criação humana mais negadora da existência. O ser humano que se marginaliza, exclui tua parte essencial. A invenção do mal dificultou a vida. O mal foi criado para que pudéssemos conviver. Para viver-com, abrimos mão de parte substancial do viver. Sobrevivemos a maior parte do tempo.
De que adianta não me aceitar o hábito. Fui criado para este bem estranho ao meu próprio organismo embora tão orgânico. Devo me punir simplesmente por existir. Qualquer outra forma de existência é o próprio inferno. Não preciso de Jesus porque ele se encontra em mim o tempo todo. A natureza desejante do meu corpo e a natureza civil da minha alma. Minha alma (meu juízo) jamais aceitará meu corpo. Qualquer possibilidade de vida depende da chibata.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
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